Não existe um único caminho para construir uma família. Se você está enfrentando dificuldades na concepção por meios convencionais, a fertilização é a nossa especialidade. Através de métodos avançados, como a fertilização in vitro e a doação de óvulos/espermatozoides, superamos as barreiras que podem parecer limitadoras. Cada pessoa tem o direito de sentir a alegria de gerar vida, independentemente dos obstáculos que possam surgir.

Dra. Danielle Medeiros Teixeira Miyague

Ginecologia
Reprodução Humana
CRM-PR 32819 – RQE 27676

Médica pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG | Residência em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP | Especialização em Reprodução Assistida pela Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP Título de especialista em Reprodução Assistida pela FEBRASGO – RQE 27676 | Mestrado e Doutorado em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade de São Paulo – USP.

Serviços / Exames

Infertilidade é a demora ou dificuldade que um casal enfrenta ao tentar engravidar. Para mulheres abaixo de 35 anos, pensamos em infertilidade após 1 ano de tentativas; acima dos 35 anos, é importante investigar após 6 meses de tentativas sem sucesso.

A infertilidade pode ter origem em problemas femininos, masculinos ou em ambos. Por isso, é sempre importante investigar o casal. Em aproximadamente 10-15% das vezes, não identificamos nenhuma causa (Infertilidade sem causa aparente), apesar da dificuldade em engravidar.

Se você tem até 35 anos e já está tentando engravidar há mais de 1 ano ou se você tem mais de 35 anos e está tentando engravidar há 6 meses, é importante procurar ajuda de um especialista em Reprodução Humana.

Serão solicitados algusn exames, como dosagens hormonais, avaliação da reserva ovariana (por ultrassom ou dosagem hormonal), avaliação das trompas uterinas, espermograma. Para cada caso, pode haver necessidade de se pesquisar outras doenças associadas, como endometriose, ovários policísticos, alterações na tireóide. A avaliação médica é muito importante para individualizar cada investigação.

Sim! Existem alguns tipos de tratamento disponíveis para ajudar pessoas que não conseguem engravidar espontaneamente. Dentre eles, indução da ovulação, coito programado, inseminação uterina, fertilização in vitro (FIV), uso de óvulos de doadora ou sêmen de doador. Para cada caso, há um tratamento mais adequado.

Não! A FIV é a nossa grande aliada em várias situações. Mas existem outros tratamentos disponíveis, como indução da ovulação, coito programado e inseminação uterina. É importante conversar com um especialista para saber o tratamento mais adequado para o seu caso.

A inseminação artificial, conhecida como inseminação intruterina (IUI) é uma técnica pela qual injetamos o sêmen dentro da cavidade uterina, no período próximo da ovulação. É um procedimento simples, de baixa complexidade, que pode ser feito no consultório médico.

A inseminação artificial consiste na injeção de um preparado de espermatozóides dentro do útero, próximo ao período da ovulação.

Na fertilização in vitro, o encontro entre o óvulo e os espermatozóides acontece no laboratório. Alguns dias depois, os embriões formados podem ser transferidos de volta ao útero para gerar uma gravidez.

O risco de ter gêmeos após a inseminação artificial ou fertilização in vitro é bem menor atualmente, quando comparado aos riscos nas últimas décadas. A chance de ter gêmeos depende de vários fatores, como a idade da paciente, o tipo de tratamento e o número de embriões transferidos para o útero. Mas atualmente, apesar do mito, a maioria das gestações após tratamento não são gestações gemelares.

A chance de gravidez após fertilização in vitro ou inseminação intrauterina depende de uma série de fatores. Os dois mais importantes são a idade e a quantidade de óvulos esperada no procedimento (reserva ovariana). Em termos gerais, quanto mais jovem e com melhor reserva ovariana, maiores são as chances de sucesso.

Os valores dos tratamentos dependem de uma série de fatores: tipo de tratamento, local onde ele será realizado, tipo e quantidade de medicações e outras estratégias que podem ser indicadas, como congelamento e biópsia de embriões. O mais adequado é procurar orientação de um especialista em Reprodução Humana para receber as orientações individualizadas para o seu caso.

O congelamento de óvulos é uma estratégia para preservação da fertilidade. Como sabemos, a mulher tem um tempo limitado de funcionamento dos ovários e a idade é o principal fator de diminuição da qualidade e quantidade dos óvulos. Assim, mulheres que desejam ter filhos, mas pensam em adiar a maternidade, podem congelar óvulos para preservar a qualidade e aumentar as chances de gerar um bebê saudável no futuro. Além disso, pacientes que irão precisar de cirurgia nos ovários ou radio e quimioterapia para tratamento de câncer podem congelar óvulos como forma de preservar a fertilidade durante os seus tratamentos.

Não existe idade máxima para congelar óvulos. Porém, sabemos que a idade é o principal determinante da qualidade e quantidade de óvulos de uma mulher. Portanto, quanto mais cedo se decide congelar óvulos, maior a chance de se ter um bebê com eles no futuro.