Toda gestação merece um acompanhamento cuidadoso e atento por profissionais experientes. Mas quando potenciais complicações são identificadas, nosso trabalho é garantir a saúde e qualidade de vida da mãe e do bebê.
Algumas famílias podem receber notícias difíceis durante a jornada da gravidez. Estamos aqui para fornecer suporte compassivo e assistência especializada, ajudando a família a compreender todas as opções disponíveis e a tomar decisões informadas para o bem-estar da sua família.
Dr. Andre Hadyme Miyague
Medicina Fetal
CRM-PR: 32.002 - RQE 17.306 - RQE 22.668
Médico pela Faculdade Evangélica do Paraná (FEPAR) | Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade de São Paulo (USP) Certificado de Atuação na Área de Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO (RQE 17.306) | Certificado de atuação na Área de Medicina Fetal – FEBRASGO (RQE 22.668) | Mestrado e Doutorado em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade de São Paulo – USP Research Fellow na Unidade de Terapia Fetal – UZ Leuven, Bélgica.
Serviços / Exames
- Aconselhamento em Medicina Fetal
- Ultrassonografia Obstétrica
- Ultrassonografia Morfológica de 1o trimestre
- Ultrassonografia Morfológica de 2o trimestre
- Doppler Obstétrico
Orientações para mães e pais:
Sobre como é o desenvolvimento normal do feto.
Acompanhamento de perto:
Para rastrear e diagnosticar doenças que podem surgir.
Apresentar opções de conduta:
Quais os caminhos que podem ser seguidos após o diagnóstico de uma malformação ou outra doença fetal?
O diagnóstico precoce em casos de malformação fetal ou outras anomalias congênitas é de extrema importância, porque permite identificar anomalias no desenvolvimento do feto em estágios iniciais da gestação. Com isso…, além de ajudar os pais a se prepararem para o nascimento do bebê.
O exame morfológico do primeiro trimestre é um exame que tem como principal objetivo rastrear síndromes fetais e a pré-eclâmpsia. Além disso, esse exame também tem a finalidade de detectar malformações e outras anomalias congênitas fetais. É um exame que analisa marcadores ecográficos para síndromes e malformações isoladas.
O exame morfológico de primeiro trimestre deve ser executado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação. Muitas vezes, quanto maior a idade gestacional maior a facilidade para reconhecer estruturas e, dessa forma, melhor a sensibilidade do exame para detectar malformações. Contudo, é importante saber que a qualidade e a acurácia do exame dependem de condições técnicas como o tipo do abdome materno, a posição do útero (útero retrovertido) e o aparelho de ultrassom.
No morfológico de primeiro trimestre já é possível detectar malformações importantes como a anencefalia, a gastrosquise e a onfalocele. É possível ver com clareza estruturas que permitem entender o desenvolvimento normal do feto.
O exame morfológico de segundo trimestre é um exame para avaliar a toda a anatomia fetal. É realizado em uma janela de tempo ótima, por que a maioria dos órgãos estão bem desenvolvidos e o tamanho do bebê ainda permite observá-lo pela ultrasssonografia por inteiro. Trata-se do exame mais completo para avaliar a anatomia fetal.
O exame morfológico de segundo trimestre deve ser realizado entre a 20ª e a 24ª semana de gestação.
Primeiramente é importante lembrar que os exames devem ser indicados pelo seu obstetra. Os exames que podem ser realizados junto com o morfológico de segundo trimestre são o exame transvaginal para avaliação do colo uterino e o exame de estudo Doppler para a avaliar a correlação da circulação materna com a circulação placentária e fetal.
A melhor fase parar ver o sexo do feto é após a 14ª semana de gestação. A partir dessa a genitália externa deve estar bem definida. É possível, em algumas vezes, ver o sexo um pouco mais cedo, principalmente nos casos de genitália masculina.
Toda alimentação materna tende a prover um aporte de energia ao bebê que responde principalmente na forma de movimentos corporais. Obviamente existem alimentos pouco e muito calóricos. Dessa forma, alimentos como doces, sucos e outros carboidratos tendem a fornecer muita energia ao bebê. Mas isso não necessariamente significa sucesso para ver o sexo do bebê. A visualização do sexo do bebê depende muito mais da idade gestacional que o exame é realizado e da experiência do ultrassonografista.
Existe muita controvérsia na literatura médica com relação ao número de exames que devem ser realizados durante o seguimento pré-natal. Muitos protocolos dependem das condições dos sistemas de saúde público e complementar.
Abaixo, alguns dos exames que podem ser realizados na gestação
1 – Datação no primeiro trimestre. A partir da 7ª semana quanto mais precoce for realizado o exame de ultrassom menor é sua margem de erro. Esse quesito é essencial para o acompanhar de toda a gestação, pois a datação correta permite saber com clareza quando é prematuro, maduro (termo) ou pós-termo.
2 – Morfológico de primeiro trimestre. Realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação. Exame único para o rastreio de síndromes e pré-eclâmpsia. Além de permitir detectar algumas malformações e outras anomalias congênitas
3 – Morfológico de segundo trimestre. Realizado entre a 20ª e a 24ª semana de gestação. É um exame que visa detectar malformações ou outras anomalias congênitas.
4 – Exame transvaginal para avaliação do colo uterino. Exame hoje considerado universal para o rastreio do parto prematuro, visto que, o colo curto tem grande associação com o parto prematuro. É realizado na mesma época do exame morfológico do segundo trimestre.
5 – Exame obstétrico. O exame obstétrico visa avaliar o crescimento fetal, o líquido, a placenta e a vitalidade fetal. Sua periodicidade depende dos achados e da suspeita clínica do médico.
6 – Exame Doppler. Utilizado no primeiro e segundo trimestre para rastrear a pré-eclâmpsia. É utilizado também para avaliar a função placentária, a resposta hemodinâmica fetal frente a um quadro de insuficiência placentária, e a resistência do fluxo placentário no lado materno da placenta.